segunda-feira, 6 de setembro de 2010

da intenção de sua criação.

É comum ouvirmos que a Psicanálise é restrita, às vezes ortodoxa demais ou que dá privilégios para as questões relacionadas à sexualidade. Dependendo do ponto de vista, pode até ser. Mas definitivamente não era esta a intenção de Freud quando a criou.

O ‘pai da psicanálise’ começou a analisar pessoas ainda muito jovem. Em um hospital, atendia os pacientes de uma forma diferente dos outros médicos, pois sempre ia à fundo em questões pessoais que, aparentemente, não tinha conexão com as doenças apresentadas. Foi questionando e relacionando fatos, que Freud se destacou ao descobrir a importância do inconsciente e como este atuava. Com sua mente ávida por descobertas, criou teorias sólidas e básicas para o entendimento do ser humano até hoje.

Ao longo dos anos suas teorias foram acrescidas por novas ideias, pensamentos e maneiras de entender o homem. Novos teóricos, novas mentes despertas pelos mistérios que habitam essa caixinha de surpresas que é o nosso inconsciente. Desmistificar a psicanálise seria muita pretensão. Mas que dá vontade de tentar, isso dá. Mostrar que é mesmo uma grande descoberta, daquelas de quando lemos uma frase de um dos seus teóricos, pensamos: ‘caramba, todo mundo devia saber isso!’.

A intenção talvez seja justamente essa.

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